Amigos, permitam-me que vos escreva de forma grosseira: há gajas giras e, decerto, gajos também, malta linda de morrer, olhos verdes, azuis, castanho amendoados e o raio que os parta, gente e gentinha onde o dinheiro abunda e a educação escasseia mas, pessoas com CLASSE, pois, isso, conta-se pelos dedos. E tu, foste um deles, um SENHOR.
Coisa rara, não te conheço inimigos. Torturaram, humilharam-te e nunca conheceste as palavras Ódio ou Vingança e, isso, não está ao alcance dos mortais.
Jamais te rememorarei pelo que fizeste, antes recordarei, para sempre, o HOMEM e o EXEMPLO e, em plena quadra natalícia, percebo como o mundo seria bem diferente se fossemos como tu... mas, sabe-lo bem, é impossível, somos de carne e osso e duro de roer e só uma dezena nasceram deuses.
Morrerás alguma vez? Não.
OBRIGADO.
Até sempre, Madiba.
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