domingo, 13 de janeiro de 2019

Cena # 1992 - Ao Tempo do Fandango e da Gina CaChucha,



- Lá vai alho!,

Não tinha, ainda, saído (d)a Gina, ela mesmo,
Em revista: lançávamos o berlinde e o pião, aldrabávamos o loto e o mikado da discussão,
O comando do televisor a preto e branco, improvisado do canavial, um pau com dois metros pousado na alcatifa da sala e é uma cana, a pantera e o coiote,

Sem bip, o telefone com cadeado e o telemóvel uma quimera!,
Quem dera, remelados com os joelhos lixados, a zaranzar a serra de Brancanes e a roubar fruta dos vizinhos,
As calças encardidas, omo lava mais roupa.

Em 69, o homem pisou a lua,
As voltas que o mundo dá: com a Revolução veio-se a Gina,
E se era boa!: a revista, com os diálogos da teta,



A miudagem de hoje abarbata-se à consola, que desconsolo: nascem comsolas na mão,
Passei-me com eles:
- Não conseguem desligar (d)essa porcaria?!, No meu tempo...
Gozávamos as solas esburacadas, os pés imundos e a bola de cauchu mal cosida com a batata da ordem...

- Já sei, papá... - atalhou o Sim@o, e o V@sco ajudou à festa, 
- No teu tempo só havia playstations...


É, Simão, há muitos, muito anos, José Cid...







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