Ouvi ao Jorge, à mesa sopa de rabo-de-boi,
O agente da ASAE dirige-se ao agricultor,
- Tenho de inspecionar a propriedade!, Recebemos uma denúncia sobre uma plantação ilegal...
- Inspecione o que quiser mas: não vá àquele campo ali...
Foi quanto bastou, para o agente encornar com ele: puxa do crachá,
- Este crachá autoriza-me a ir onde quero!, E com propriedade, e sem ela, a entrar onde bem me apetece!
Está claro?, claro,
- Não preciso de pedir, desculpas de nada serve, nem de responder a qualquer pergunta, Fiz-me entender?!
Não se entende com ele: volta o agricultor ao trabalho: passam minutos e o agente corre, de calças na mão para salvar a pele, à frente do Asdrúbal, o maior touro da quinta,
Meteu sexta, mas o touro aproxima-se: está prestes a apanhá-lo e o agente a apanhar como gente grande...
O agricultor, alertado pelo chinfrim, larga a ferramenta e corre para a cerca,
- O crachá !, Mostre-lhe o CRACHÁ !!
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