segunda-feira, 29 de janeiro de 2018

Cena # 1646 - Vozes de Burro.


O Vasco está a aprender os substantivos coletivos.

A récua e a senzala, a alcateia de hienas que finca o dente e ri e a cáfila de políticos, vara, relvas e Assembleia, de Deus e dos credores, enxame,
Mó de pessoas na mó de baixo, rebanho e procissão, panapaná gay, conciliábulo e conclave, que os há, há,
Resmas de gajas e corpo de jurados, orquestra, quadrilha, esquadrilha e 8º exército, frota de veículos,
O conjunto de coisas dos miúdos que enchem o chaço: tralha.

Os roazes deram à costa, junto a Albarquel,
- Pai, como se designa um conjunto de golfinhos?, Cardume?!

Se bando serve a passarada colorida, os abutres que só deixam os ossículos do ouvido e os saltimbancos, não podiam os golfinhos debandar dali?... Ou rodar noventa graus a barbatana caudal, ganhar escamas e guelras e virar atum?: Bonito.

- Talvez manada, Vasco...

Confirmei em casa: grupo de golfinhos.
Sou mesmo um asno, Vasco, deixa lá: vozes de burro não chegam ao céu!

Antes assim: fico por baixo, cá por baixo a repetir asneira. E a aprender.
 






 





 

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