quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Cena # 681 - A Bomba de Madrid.




Las Cuevas, Plaza Mayor.,

Gaspacho, morcilla, pimentos de padrón y patatas bravas, olé!, huevos rotos, calamares, cazuela de camaronês, rabo de toro y jarras de sangria: um elefante corta-se às fatias finas, a barriga já não dá vazio..,

Anda tudo ao mesmo: o Homem-Aranha e a Viúva Negra, o que robô e politicamente correto o que rouba, o Eduardo Mãos-de-Tesoura, a braços com o vaso de salada de frutas embebidas no tintol,

Nas Cuevas, e mesmo antes de beber, quem pensa que viu tudo, desengane-se: ei-lo montado na bicicleta, descendo aos solavancos os degraus do Arco  de los Cuchilleros, o seis mil ledes,
Com sessenta anos, tem idade para não ter juízo nem vergonha.,

Há muito que Madrid não via uma bomba como a Leonor !, Tardámos a sentar: acumudados na mesone, disparei o flash ao Homem-Pirilampo que piscava o olho e o resto à Leonor...

Naquilo chegou-se à mesa, sem ser convidado e a espumar e a pedir dinheiro: virou-se o feitiço contra o pirilampo-porco-mealheiro, Queres então ver a fotografia?,

- Ei-la: Leonor, a minha bela mulher: o resto é paisagem, Apareces e não foste co vidado, Estragaste a fotografia, percebeste Cagalume ?!
- Lo siento...

Desta passa, na próxima passa ao largo ou cagas umas notas valentes para figurares ao lado dela!


















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