quarta-feira, 3 de junho de 2015

Cena # 559 - Histórias de Amor e Desamor X.



Se eles se embrulham nelas, e elas, santas, não se enrolam em ninguém,
Se eles nasceram com o cu para a lua e pulam a cerca, e elas não estão para aí viradas,
Vira-delas e vira-cus, contas redondas, há qualquer coisa que não bate certo.

A Rute deu em urinar malaguetas, a conta-gotas: infeção urinária de caras, não está bom de ver, preciso da análise,
Apanhei no banho, na casa de banho, no quarto ou, a meias, na casa de banho das outras?,
- Só espero, Félix, que não provenha das gajas com que andas metido!...

Conheço o Félix, do tempo do cinema mudo, fala e fala-barato mas falo, nada: gato miador não é caçador.,
Engoliu a pilula, amor, com desamor se apaga,

Passado o Félix, e o fim de semana,
- Estou melhor!, O antibiótico que o teu amigo me prescreveu,
Acertou:
- Só espero, Rute, que tal infeção não provenha dos teus amigos coloridos...
Borrou a pintura:
- Nem te admito!, Julgas-me como tu?!

- Falo, nada!, Está de trombas que não se aguenta, ou ela atina com a coisa ou a coisa murcha...
É isso, Félix: não há mal que sempre duro.





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