sábado, 27 de dezembro de 2014

Cena # 439 - A Última Morada.



Sorte malvada, morreu de morte macaca,
- Pode cá vir?, Porque,

Os gatinhos não me largam o sono, gato escondido com o rabo de fora: dor no peito,
- Desde anteontem, a estender-se ao braço e, agora,
Até dói,
Enfarte, há dois dias que entupiu a artéria: é a morte do artista.

É Natal, dobram os sinos no cemitério,
A malta lembra a vida curta e, em vida, pensa na morte da bezerra.
A Leonor,
- Não quero ir para debaixo da terra!,
Familiarizou-se ao prédio, prefere o gavetão, última morada no trinta e oito, segundo esquerdo!
- E tu?!
Por mim?, Fico em terra a ver navios, Na gaveta, assim S. Pedro me esqueça...







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