terça-feira, 12 de agosto de 2014

Cena # 322 - As Dores Que se Vêem.



A coluna torta e esta é a viga da casa, quem casa cai no canto do vigário, tem a espinha na garganta, dói-lhe a alma.
A vida num esse, parecia um homem às direitas,
- Doutor, antes morrer Virgem
Cada um é para o que nasce, Maria das Dores.

Desceu à pastelaria, mais olhos que barriga, queixa-se de papo cheio,
Os filhos, porque os tem,
Graças a Deus não deve ter sido,
Nem sida,
O marido que não atura,
Pastel deleite, nasceu com o almofadado virado para a lua,
Dava a Dores as dores mesmo o cu e cinco tostões, para ter nascido Maria dos Prazeres.









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