A bússola aponta o norte, luneta e pistolas, ei-los apontados a Ponte de Lima. É conhecido do Código Pirata, o Direito à Navegação: os piratas sabotaram o painel de informações e substituíram o conteúdo, por meia hora de filmes pornográficos. O pirata não compra, pede emprestadado.
Correu a populaça, trinta e um minutos de sexo oral, trinta e um de boca.
Tudo na paz do senhor, o guedelhudo sentado a tatuar e a cobrar caveiras, o Santo António saltou o Lima, sobram jornais mas sai o perna-de-pau da arca, abriu a caça ao tesouro.
Há sempre um desmancha-prazeres e é isso mesmo, anel e brinco e mais pirata que os outros: o ourives deu à língua e chamou a polícia, logo ele que, a propósito do fellatio, podia vender qualquer coisa ao amigo do peito!
Enfim, Ponte de Lima não é só queijo e leite-creme, está, outra vez, nas bocas do mundo.
Fala-se de Setúbal, não necessariamente pela bela vista...
Acabaram com o Casino e a Esplanada e os pornos a doze e quinhentos, abundam, agora, na intermete, mas há malta desadaptada e avessa às novas tecnologias...
Quero a beira-mar e os carros estacionados a contar estrelas, espetáculos ao vivo no Cais do Carvão.
Tragam o Jota Jota e a Bê Bê, a Linda Lovelace e a Maria Schneider ao Bonfim, não é só garganta, é tango e guerra das estrelas e o estádio cheio.
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