segunda-feira, 12 de maio de 2014

Cena # 257 - Domingo de Manhã, na Praia do Pego.



Não é habitual, o sol levantou-se antes. A febre de sábado à noite, aos cinquenta, deixa moca.
Enfiei os calções dos elefantes, tromba para cima, dá sorte e impressiona.
Chegámos ao Pego, meia dúzia de aves raras, já espraiadas; baixei os olhos para médios, ouvia o rebentar da ondas mais longe, desliguei, para poupar energia.
Acordei, com a toalha babada e a Leonor a zurzir-me os costados:
- Já não estás a ressonar: é o vento da Socel que anuncia trovoada!

A praia enchera, os paquidermes riam do trombudo, as pegas estavam na praia certa, e até dois rabinossauros bambaleantes, que desciam a duna de mão dada, aproveitaram a onda para molhar o bico!



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