Há pouco,
Resisto: o laranja é vermelho, nos semáforos frente à Polícia, na Daniel de Sousa.
Quis o Daniel, soube o nome depois, assistir ao Circo de Feras, atrás no carro e, à frente, no Coliseu: espreitou da bicicleta, pelo vidro aberto, descansado na pedaleira e da vida, agarrado pela mão, ao carro,
Olá ó vida malvada, Olá ó vida malvada!
Escorrega e desliza
Nesta estrada de vento...
Não reparou ele que arranquei, reparei-lhe eu, o ombro caído: continuou agarrado,
- Tens aí para três semanas, de braço ao peito!
- É médico?!
Não, sou um devoto de S. Francisco e da Capela dos Ossos, e da capelinha do Zé Manel, em Coimbra...
- Não parece..., Não fosse o carro...
Não fosse o carro, estavas aí para as voltas! (e sabe-se lá o que podia acontecer)
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