O cantinho, henriquino e saudosista, teme o amanhã, amanhe-se quem puder.
Foi tomado de assalto, o Carmo e a Trindade: jotas imberbes do tempo do Ecu, não mudaram, lambe-botas e beijoqueiros de feira e isto no fundo, políticos de xabregas, terabytes de razão e de massa branca, obtusos e chico-espertos, mestres da petarada, doutoraços e doutores relvas, matéria a cuspo, cospem para o ar, um dia cai-lhes em cima.
Gajões pescoçudos e macrófagos de poder, é a chamboíce e o regabofe no tacho onde todos se alimentam. As finanças esforçam-se, rabiosas e sedentas, por repor o caldo, difícil tirar água de poço seco.
O Estado a que chegámos assenta em estacas, três pilares para quem acredita: se Deus quiser nada acontecerá, entre mortos e feridos, a malta desenrasca-se.
Política do alterne e da alternância, vislumbro duas alternativas:
Um.
Há muito entregue aos bichos, proponho a vez às bichas: um governo de homossexuais, todos a remar para o mesmo lado;
Dois.
Portela, é cotovelo e é dor. Desnacional ou cidadão do mundo, educo os meus filhos para não perder o avião.
Bilhete de ida.
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