Podia escrever sobre política e mediocridade, oportunidade e oportunismo, economia, especulação e bolhas, bichos-de-conta e faz de conta, não alterava.
O futebol evoluiu, não existe sete ou oito a zero ao Rasga-A-Manta Football Club, não há golos a fintar dez, nem passadeiras vermelhas com golos em linha reta, o jogo discute-se nos desequilíbrios, quatro três, três dois, ou posicional, criadores de golo: é xadrez, não há ovelha choné nem cheque à pastor.
As oportunidades rareiam, no aproveitar está o ganho, valem ouro.
Se: é cair de costas.
Qualidade, custos de produção e preço competitivo, mercado, I&D, tudo isso sem paixão, é amor sem sexo e dá buraco. O mundo é uma selva e a selva nada dá facilmente.
Somos humanos, é inevitável, erramos. Mas...
A Lei de Sutton. Willie roubava bancos, a justiça tardou na detenção, era o rapaz simpático, insuspeito... Surpreendido pelo jornalista, explicou o óbvio: é lá que está o dinheiro.
Objetividade. Na ginástica soma-se pontos e, no pugilismo, ko; no futebol e nos desportos com baliza, a regra é simples, ganha quem lá introduzir a bola. Dalglish acertava: na área, sempre que hesitarem, metam o esférico lá dentro, depois discutiremos as opções...
Porque perdeu o Benfica, não criou, criou e não marcou, marcou menos do que os caramelos. É estúpido de tão simples e tão difícil de entender.
A baliza tem que ser demarcada e o ferro está lá para isso, o Pé Canhão partiu o pé, jogasse ele e, o árbitro não quis,
E eles, nós, ontem e tantas vezes, também não.
Se, se, ...-se!, há coisas do, azar é, dizia o outro, cair de costas e ir às Caldas comprar outro.
Se, agora podia e gozava os rendimentos, tão só porque o olheiro se perdeu de amores pelo Ronaldo. E eu jogava mais do que ele, perguntem à minha mãe.
Gostava muito o que vai dar ao mesmo, só nos podemos queixar de nós.
Não é o fim do mundo, aprendêssemos e ganhávamos qualquer coisa.
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1 comentários :
Muito bom, muito bom mesmo, obrigada
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