terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cena # 75 - Deixa Estar, Avó!

Por estes dias, a avó Jú anda doente. Mediquei, está melhor,

Mas aos vírus, passados milhões de anos, ainda não lhes deu a esperteza para se multiplicar sozinhos: por desconhecerem os prazeres carnais, abusam e desgastam o neurónio do indígena, por três ou quatro dias.

O Vasco, circula, de radar ligado.
- Avó, estás constipada?
- Sim, amor...

Pode morrer-se: casa de ferreiro, espeto de pau, qualquer dia
- Marco consulta para o teu pai, como fiz para o teu avô para ver o teu pai, que em casa não tinha tempo...

Foi quanto bastou para o Vasco entrar em ação,
- Espera aí, um bocadinho...

Correu para o quarto, voltou com a mala de médico, o esteto e a bata de plástico pela mão,
- Deixa estar, avó!, Vou já tratar de ti...

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