quinta-feira, 14 de junho de 2018

Cena # 1789 - A Caganeira.



Noitada em Alfama, para comemorar a vitória das Marchas: não tenho vida para isto, que para aquilo estou sempre pronto.,

Estou pior que Morto-vivo, o homem Arlindo Santos: lá está, que caiu na Doca e que se passou para o outro lado e que como o Outro por cá anda. O Outro, ressuscitou e nunca mais ninguém o viu.

Acredito nos Santos, e  que o verde à pressão e o chouriço assado da Tia Anita são de bradar aos céus, se o arroz doce da outra que não é santa é o melhor do mundo, estou-me a cagar: e assim estou, a cagar fininho, desde as quatro da manhã.

Para o ano há mais. Hoje faço a ponte: para lá e para cá. Estou lixado, com f de noite de núpcias, é o que é.


















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