sábado, 29 de abril de 2017

Cena # 1350 - A Festa do Rei Bumbá.





O Chico de Parintins, está certo: cara bem-posto, bem-falante e a cachimbar é um ricaço. Pobre de paletó e com a bênção de Deus é um defunto.
Pobre desfaz-se na caganeira, o rico tem um desarranjo intestinal...


As meninas de Odivelas: poemas, marmelos e marmeladas, D. João V lambuzava-se por elas, Madre Paula que o diga, quem mora no convento, oferece o que lá tem dentro.
Cresci com elas, as meninas de Odivelas, são umas pu, trilrilri, umas pu, trilrilri, são umas puras donzelas!

O Chico,
Prostitutas de rua e de mansões manhosas, estômagos e veias ávidos do que há, filhas e filhos da desgraça.
Socialites, finas de cintura e bem posicionadas, à vontade do freguês, rico, ostras, morangos e quarto de hotel, estadia mais subsídio de refeição. Não são prostitutas, credo!, são acompanhantes de luxo!...


- A gente não vai mudar o mundo, Jorge,
O Chico convidou-me à festa do Boi Bumbá, o Garantido e o Caprichoso, a cidade de vermelho e de azul, inferno e paraíso. A vida é filha da puta, está  no sangue de alguns,
- Mete o estômago ao lado e capricha, e a vida sorri-te.



















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