Se há caldo de culturas,
E cultura,
O Soho, coração da cidade, marca o pulso, frenético e arrítmico. O Soho é sinônimo de boémia, excentricidade e provocação,
De vanguardismo,
De bom gosto e arquitetura georgianas,
Poiso de bêbedos e vagabundagem, de excessos e decadência eduardianas, private parties e gays em Old Compton,
De judeus e burkas, curdos, turcos e gregos, não entorna o caldo,
De punks, tweed e chapéus de coco,
De cozinha bengali nos bancos corridos do Busaba Eathai, da sheppard's pie e dos bolinhos da Valèrie. E da chinoca de olhos em bico, no p(r)ato e nos sapatos da Leonor, alérgica à soja, ela há cada duas mais os frutos vermelhos, agarrada aos verdes (sempre) quero ver como trepas, caracol-mochila no cachaço, os 500 degraus de St. Paul's até lá acima, hora então,
- Do casulo da London Eye vemos o mesmo...
Dos domingos da Comedy Store, Bentleys, riquexós e Routemasters,
Neste mundo e do outro: os melhores musicais e o americano em Paris a estrear, melhores que os da Broadway.Vadiar e mandrear, foi o que fizemos: entrámos no pub que avisava à porta,
"SORRY, NO COLOUR !"
É para pretos e brancos.
Para azuis e vermelhos, puta que os pariu, vão para casa,
Duas lager, e a explicação depois: transmitem os jogos mas sem preferência de equipa.
Partilhar esta Cena...
1 comentários :
Por favor retirar o nome de Leonor desta publicação
Enviar um comentário