segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Cena # 1288 - A Aliança.



Lx Factory, ontem.,
Vão cento e setenta anos desde que a Companhia de Fiação e Tecidos Lisbonense assentou arraial para os lados de Alcântara ainda não se dormia sob a Ponte, ou dormia mas não ali.





Visito o mercado de tua domingueiro, para teu azar, Helder: largava isso e isso era o que fazias mel(hor), acompanhadas no bolo de chocolate do vintage Landeau, devilishly good dizem os americanos e não é Trampa, é no café falado da Ler Devagar: é domingo,

Azar teu, Helder, não fui trabalhar ou fui e não ia. Ou ia e não fui, quando dei contigo a vender o mel: pareciam abelhas à volta da barraca, armei-a boa quando abanquei. Aguento as bifas, e as outras(,) ninguém se interessa pelas bizarrias do circo Barnum e a mulher barbuda há de ser melhor
Do que eu,
Por palhaços, só mesmo a Leonor me atura.

- Não te atrases.
Ou vai dar uma volta, experimentar a roupa da alemão ou: e comer o bolo do caco do madeirense de esquina, vegetariano besuntado na manteiga de alho, o alho é vegetal e a vaca Verde,
- Podes demorar.

É bom para o negócio, foi bom para o negócio, saí e os frascos de mel também.





Eram oito, e foram muitos mais, quando a Leonor saiu de gatas da clínica: de rastos, de resto nada que os tacos e o mescal sin verguenza da Boavista não ponham de pé(:)

Deixou de ser um problema, por amor a gente faz tudo, combiná(a)mos na tatuagem, em aliança: está decidIdo, metade em cada indicador, apontar é feio.
É por feio, não pode a coisa piorar

Mais,
Não consta que o Saddam se esforçasse de amores por Savimbi ou que este desse o corpo às balas por aquele.
Ou que se comessem um ao outro.
Mas,

Ao gelado de nata combina o chocolate negro por cima: e a aliança Iraque-Unita veio para ficar.













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