Dia de Reis. A meias, é o que se arranja,
A primeira é minha,
e não é minha. Aconteceu no consultório, a sério, a brincar: fazia o jeito.
A segunda, é do Licínio e não é dele: a brincar, dava jeito. A sério:
Faz quinze dias, e mais um dia,
O Matusalém perguntou-me se não era boa ideia haver camisinhas com suspensórios: não dá uma para a caixa.,
A ranhura não ajuda, e a ajuda é pequena. O dinheiro não compra tudo, mas...
Isto de um gajo ser abonado, faz a diferença: esta do Licínio é fresca, Sabes aquela, daquele, o outro?
O José e a Maria são donos de uma farmácia.
Ele, à caixa, não dá duas, mesmo porque o gato comeu a língua: aqui há gato,
O cliente, Baltazar, chega-se ao balcão e pede a camisinha,
- É pequena., Não tem maior?!
Dá pano para mangas, vá de reclamar,
- É pequena!
Nisto,
Grita o José à Maria, sem trabalho lá dentro,
- Ó Mariiia!, Está aqui um freguês que precisa de camisinhas acima do XXL!!, Olha, o que temos para lhe oferecer?
Casa, comida e roupa lavada,
- E diz-lhe que ainda lhe dou sociedade na farmácia...
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