sexta-feira, 25 de março de 2016

Cena # 850 - As Histórias do Carochinha.

A gente quando começa a vida, acampa nos hospitais, anda com a casa às costas., Acontece a todos,
O Norberto,

- Lembras-te do Carocha?
Largava o hospital e fazia-se, mal dormido e bem fodido, aos domicílios: a geringonça virada para baixo, o motor de arranque e ele a dar o berro., Um circo, a porta do condutor bloqueada,
E ele,
- Saía pelo lugar do morto., Nem podia dar à pata, puta que o pariu, para pôr a carroça a andar!

Como a outra,
Vermelho e ferrugem, cinquenta cinquenta, os pneus da CEE, a vinte e cinco euros, um espectáculo,
- Quando os calibrávamos pareciam melões!

Melões e domicílios, combinam,
- O cão era tão grande que correu atrás de mim, com a casota às costas!

E não pôde meter a pata de fora, fechou-se no carro,
Andava com a casa às costas, tinha lá tudo o que precisava: bem bom, melhor do que a maca do hospital!

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