domingo, 6 de março de 2016

Cena # 831 - Uma Vergonha Nacional.

Não se entra na lista do pé para a mão: Alves dos Reis não as tinha para tanta nota de quinhentos e, nem fugindo a sete pés, Ratliff escapava às crianças, após ter assaltado o banco disfarçado de Pai Natal,

De saco cheio,
Quis o nosso homem ultrapassar o inigualável Spaggiari, o célebre assaltante da Société Générale, em Nice,
Quis o homem ombrear com o destemido Zé de Telhado, que foi beber um copo à feira e, de ocasião, irmanar com o singular Ladrão da Sexta-feira, o funambulesco Gugasian, mascarado de Freddy Krueger, a fugir à polícia de bicicleta,

Quis o artista, sem pedalada, acompanhar o Remexido e o com padre, Espada, que relegaram as quadrilhas de Butch Kassidy e de Biggs para anos-luz.,
Não tem o iluminado, o brilhantismo do Gangue do Aspirador nem a inteligência de Stanley Rifkin: sujou as mãos e, pior, a reputação!,

Do Bando dos Panteras Cor-de-rosa, sobra-lhe a cor e o filme: está, agora, mais próximo da dupla fracassada de homossexuais que limpou o banco, sem luvas e tratando-se pelo nome,
É Naturile, muito longe de Bonnie.


Então a história é esta,
O vosso homem assaltou o banco de cara destapada, e chamou o táxi: ao menos telefonava à Uber e saía em grande,
Quis entrar nos Anais do crime: fica a apanhar sabonetes.

Esqueci-me de alguém?,
Das finanças, tenho eu mais vergonha do que eles: quem apanha os sabonetes somos nós...

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