sábado, 12 de setembro de 2015

Cena # 663 - Se os Egípcios Fossem Muito Evoluídos Conheciam o Pó da Sapec.



  Os acontecimentos, em casa, no trabalho ou na rua, são as bases de uma boa história.
                                                 Naguib Mahfouz


Fosse pela escrita e ninguém lia: quem me lê sabe que só a história conta,

Anúbis e Toth juntaram o que sobrava de Osíris e  assim deram corpo à primeira múmia: os egípcios criam a vida após a morte: eu também queria.

Embalsamamento, primeiro passo: eviscerar era sacrilégio, escolhe outro; mal sorteado o patego para dar a primeira facada e Alá que se faz tarde, é correr da cáfila enraivecida, que o apedrejava sem piedade como (a)pagamento,
É salvar o corpo: salgado em natrão, o faraó é enchido chouriço de trapicalhada e serradura, e perfumado de bálsamos e especiarias,
Uns cônvados de linho enfaixados, uns amuletos para servir e os uchebtis para servir no resto, a barca com bilhete de ida, destino Abidos.
A boca aberta não permitia o espanto de não conseguir abri-la, a máscara, e já está: o ka, lá, e cá, a bela e turricéfala Nefertiti, de  linho transparente e o corpo de roer a inveja, a suar e a fazer das suas... 


Das ratas, das outras e lá de casa,
O meu amigo João perguntou pelo famoso Pó da Sapec, um rodenticida filho da bromodiolona que as desidrata e mumifica,
Os egípcios, soubessem eles tudo e
-  Escusavam de fazer do faraó rolo de papel higiénico!

E Ramsés, II os livros, era rato: se não engolia tudo, comia qualquer coisa,
Teve mais de cem filhos.














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