O Pedro comprou a casa vai para nove meses, com inquilinos lá dentro, coisa de mês e meio...
Daqui não saio, ninguém os tirou,
Verão que ficaram, Seu Martinho e acumodaram-se, castanhas e não arreda água-pé,
É Natal: voltem à Lapónia ou vegetem na Parvónia: deem à sola.
Saia. E ele também.
Tem calma, Pedro.
- Calma??, Eles
Não estão a perceber... : às cinco para a meia-noite do trinta e um prego-me na casa, e começo a tirar a roupa ao martelado da techno até ficar todo nu, de subwoofer na mão.
É uma tradição de família, uma
Marca: há três meses que ele e a Hermínio okupam um armazém, contentores meias com as paredes e a meias com o gato e a passarinha,
escaldada de água fria e a Benvinda, que raio de nome, a deleitar-se no meu chuveiro, nove meses e já era tempo de nascer a Maria Francisca, não fizessem as coisas a torto e a direito.
- Durmo num sommier inventado sobre caixotes e a caixa dos pirolitos do avesso, um frio de rachar e não há greta que aguente, tenho os tomates reduzidos a duas passas de uvas e as cuecas a secar no radiador do carro: Foda-se!
Chega!,-lhe, Pedro!
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