segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Cena # 338 - A Caixa dos Pobres.



O cantinho já conheceu melhores dias, se calhar estava de férias e não dei por isso,
Isso: bons alunos mas o dinheiro nunca chega, esmola-se lá fora e cá dentro;
Os pedintes: de rua, desapareceram.

Saí escuro, a malta ressona o jantar-ceia da meia-noite,
Canta o galo, reza a Leonor,
- Não faças barulho!
Um dia durmo vestido, despido de intimidade.

Saí escuro, pois, aperaltado nas calças e na camisa dos saldos
Os sapatos, um de cada nação,

Quem sabe, com um pé noutro lado...





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