sábado, 1 de março de 2014

Cena # 205 - A Pomada.


Ele há dias em que um gajo está bem em casa com a mulher, na dele, tal e qual,

Lembrei o meu irmão, fazia ele hoje anos, está ele bem vivo, faz dezanove anos: estava ele nu bem bom, coiso e tal na coisa e batem uma, duas, vinte vezes à porta...


Era o Zé, o chato do Zé, um e cinquenta e mesmo o pé é chato: vá saber-se porquê a malta chama-lhe o bacilo de Koch, agarra num gajo e não desgruda.

Pé ante pé, tropeçou o meu irmão, sorrateiro ao óculo da porta: às escuras, não reparou na mesa que já lá estava de mármore, veio a saber depois: dois dedos do pé partidos e o grito,
- Aiii, Foda-se !!!

- Paulo, estás aí?!, Abre., Sou eu, o Zé!
Os amigos são para as ocasiões,
- Era para ver se querias ir beber um copo., Trago aqui uma pomada !

E de um trago deitou meia garrafa abaixo: a pomada era boa.,
Mas só lá foi com gesso...





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