terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Cena # 188 - Os Bombons.

Faz décadas, a chupeta embebida na vinhoca e as sopinhas de cavalo cansado, a torradinha mata-borrão no tintol, mais açúcar e canela, como a Predilecta, para a avó e para a neta.

Jantámos nos meus sogros e a canalha já estava tudo menos sossegada.  Apenas o destino impediu a Maria de se chamar Madre Teresa, iguala a minha mãe na generosidade e afetos pela petizada! E compete na doçaria...
Distribuiu-lhes bombons e, isso, acalmou-os um quarto de hora... Recuperaram e de que maneira, pularam e cavalgaram sofás, agarraram e peguinharam por tudo o que tinha rodas, o Tomás e o Vasco corriam em torno da mesa, trotinetas e bicicletas e o pequenote atrás deles, a gritar e escorregar no lego que coloria o chão, partiram a louça, enfim, o vendaval que se sente hoje, passou por lá ontem...
Adoraram aqueles bombons com recheio, o licor subiu-lhes à cabeça ou está-lhes mesmo na massa do sangue, não se queixaram e dormiram que nem anjinhos, trouxe uns tantos e já vou comprar mais ao Manuel Joaquim!

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