quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Cena # 163 - A Eletrodoméstica.



O seu nome é Vairumati e o dele Luís, pintor auto, operado há um ano ao coração e, desde aí, de baixa, Nem pensar em voltar e eu concordo, então e as manápulas mais coloridas que as do edénico Gauguin?..., Entra o Vítor, quarenta e nove e o tumor do pâncreas implodido, os bofes e a isca em cacos, um mês e já quer dar ao litro e escorripichar com os amigos, Ficar em casa, não!, A deprimir-me?, e a luz ao fundo do túnel é a do comboio, Mais o outro, Cangalheiro, Às suas ordens!, a considera-lo e sempre ao seu dispor, dispensava a amabilidade,

Entre lá dona Amália e ponha ordem nisto, Queira sentar-se por favor, Cinquenta e duas primaveras, Profissão: eletrodoméstica e a tempo inteiro, senhor doutor!, Já vê porque não posso trabalhar,
Devem querê-la ligada à corrente, cento e dez ou duzentos e vinte, já me falta a energia.




0 comentários :

Enviar um comentário

 
;