quarta-feira, 6 de março de 2019

Cena # 2039 - O Marreco, da 7 e Meio.


Azar é um gajo cair e
Deu a coisa para o torto que ele há coisas do demónio: torci o outro joelho, é melhor do que parti-lo.
Por uns tempos tenho os dois joelhos iguais, o direito, torto, e o esquerdo que não está direito.


Lembrei-me do marreco, que a tuberculose vergou ao metro e meio: era louco pela mota, uma Kawa sete e meio, verde. E se acelerava!, deitava-se sobre a mota, para o vento não o levar.,

Um dia,
Aterrou na 5 de Outubro, frente à Moagem, a Kawa sete e meia num oito, acelerou mais do que ele,
Resultado: o camelo entortou as pernas e corrigiu parte da bossa.

O Marreco trabalhava no hospital e não lhe conhecia mulher ou filhos: talvez por isso, achou por bem tirar umas férias no hospital: vá para fora cá dentro,
- Enfermeira, estou farta desta merda!, Quero sair, quero almoçar fora!

Conheciam-se, a enfermeira satisfez-lhe o pedido: transportou-o na cama para a varanda do Outão, e pôs a mesa ao lado.
Assim ficou o Marreco, deitado, a ver navios. E mais não viu, porque o tombo corrigiu boa parte da corcunda.







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