1966: com a ponte, a malta deixou a Linha:
Sessenta e oito, 69, não havia hipótese com a Luizinha do Caneiro, a badalada prostituta de Sesimbra.
Nu areal, a vinte ou trinta congros dos espadartes e dos tubarões-martelo pendurados de cabeça para baixo, à frente do hotel, os pendurados aguentavam vez, enquanto a Luizinha não aviava a fila indiana.,
Uma vez...
- Abalámos de Setúbal, éramos sete no Fiat!
E quatro voltaram no primeiro carro, da Covas & Filhos: o Seiscentos recusou-se a subir com a carga, mesmo aliviada,
Era melhor do que a coxa, que atacava para os lados do Castelo,
- Tinha um tijolo, para dar certo...
A coxa era de Setúbal, ia no Covas para lá.
Nas covas ficava a Marreca das Fontainhas, trinta paus, com troco de bichos,
- Era apertadinha!
A rapaziada jura que era do calo.
Toda a gente lá ia: literalmente,
- És um conas!!, Nunca foste?!
Não, amigo: com nove anos não me vinha nesses apertos…
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