quarta-feira, 14 de novembro de 2018

Cena # 1937 - A Avestruz.

- Se o mundo é redondo, então metade das pessoas andam de cabeça para o ar!,


No ar e a outra metade com ela, quadrada e enterrada na areia.
- O Jorge, era porreiro...
Já era: Avé (cê) Maria, encontraram-se no céu,
Ou não.
Ou, sim: era,

- Um dia destes jantamos!,
Adiaste,
As vendas não são o que eram... : que importa?!,
- Parecia vender saúde...

E quantos apanho que se julgavam com crédito e todos os dias nos debitam uns tantos...: a vida não é um cheque em branco: tem data
E hora, e nós esquecemo-lo, porquê,

Porquê, Jorge?!
Lesão do tronco, criou raízes. É o tronco que suporta a árvore,
Cinquenta e tal primaveras, pode lá ser?!,
Pode: manda quem pode,  e não somos nós...

O Tomás tem meia razão: o mundo anda às voltas e todo o mundo anda às voltas.,
Mas um dia, o mundo passa-nos ao lado:

Deves-me o jantar, Jorge,
Não me vou esquecer.





0 comentários :

Enviar um comentário

 
;