domingo, 29 de abril de 2018

Cena # 1737 - A História do Número Privado e do Outro que Era Invisível.

 
Zelo o sigilo e portanto, quando me telefonam de número privado, respeito e não atendo.,

O Fonseca é o chico-esperto do agente secreto que nunca foi, aos sessenta e nove ainda não largou o vício.
- Bem te telefonei e insisti no fim de semana, doutor: a praia estava boa e a minha mulher a morrer!
Número privado, desconheço quem se quer matar, fico bem.
Não gostou: aprendeu.


O outro também.
Entra e sai de cena, é um deus da animação e se todos o conhecem nunca ninguém o viu: é o Homem-Invisível!
Consta que o Super-Homem e o Batman se encontraram a comprar mariquices nos quarteirões de Manhattan: a meias e sapatinho pipi, camisinhas destas e das outras de ir ao pito, prontos para o que der e vier e mais o que vier e der, bomba agá e bomba agora, os bancos é que assaltam, estou a brincar, roubos, rombos e desvios de colarinho branco, a coisa está preta e para o Batmobile e para os Metralhas ainda vai havendo.

O quiróptero luziu os caninos: E gajas, Super?!

No outro dia...
 - Pôs-se o sol em Nova Jérsia e eu a querer pular na Supermulher: nua, contorcia-se frenética no cimo do Empire…, Usei todos os meus poderes e contive-me, Morcego!
- Acho que lhe dava a dentadinha, Super...
- Mais uma volta e a malta a assaltar, Olha, sou pau para toda a obra: fiz um voo picado e...
- E, e???,  E ela gostou, Super?!?!
- Ela gostou, Morcego!, Quem não achou graça foi o Homem-Invisível...


AVISO ao Fonseca, que se acha secreto: vais nos sessenta e nove e não aprendes: a vida dá muita volta, e o outro que se faz passar por Invisível saiu-se mal...
Aprender a aprender e gostar de aprender. O pior é se um gajo aprende a gostar.






0 comentários :

Enviar um comentário

 
;