Dia 5, Ferragudo, restaurante Sueste, a ver estrelas e as luzes de Portimão.
Sem fazer um cu ou, se quiseresm, a ponta de um corno: mentira,
um vem pelo cu, e o outro cu deita sangue:
tive de suturar a cabeça do empregado que nos servia, que enfiou nos cornos que o cantarilho era para a outra mesa, e os cornos e o cantarilho, na volta, na Arce expositora: quem é para trabalhar
(era para comer)
Se o trabalho dá saúde: trabalhem os doentes. E não trabalhar também cansa...,
Meio dia e perdi-me nas juntas das baixas, deito a língua de fora,
O restaurante está apinhado, apilhada de pratos e travessas,
Na mesa do lado,
O Totobola: herdou muita coisa do avô e, do pai, a vontade de não trabalhar,
O Nasceu com o Cu Virado para a Rua: carregou sacas de cimento, carregou baterias no ensino noturno, passou de anos e as passas do Algarve, concluiu o décimo segundo e enfiou-se no banco,
- No Sotto Mayor, acabou tudo fundido...
Trinta dias de férias, e o Cu Virado não gozou metade e já o corpo ressaca o trabalho,
Relaxou a barba e o ponteiro não despega, Pegava amanhã mesmo, no balde e na esfregona,
- Suo as férias pelos poros!
Queixa-se de barriga cheia, Cu do Avesso.
Pior está o Totobola Avesdo ao Trabalho, que ainda não se fartou de não fazer nada, Se estás farto, Cu do Avesso,
- Então imagina lá eu, que ando há cinquenta anos que ando nisto!
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