sábado, 12 de novembro de 2016

Cena # 1157 - (Afinal, Quem É?) O Aldrabão...

Fim de semana com os miúdos, levei-os ao Bonfim e quase era levado pelo outro:
- Olhó mariola...

Estavam os miúdos, de calças-camuflado de relva e de arco em flecha a apontar à Luísa Todi, boneco,
- És um lírico, amigo...

Mesmo a Luísa Todi nasceu Aguiar, comigo vais de carrinho: a conversa serve há duzentos anos o malandro, estou farto da ópera, bufa o que tens para dizer,

Sabes quem sou, Sou o marido da Joana, conhece-la do Outão,
E eu, a ti..., vão dois anos?, Parece-me que entretanto, e entre tantas, mudou de nome,
- Mas não era Lena?

Não, Também te divorciaste?, As gajas..., Olha, o filho do Celestino está doente?, Desculpa incomodar-te, Larga lá os miúdos que olho por eles, Deixei as chaves em casa, e a carteira vê tu bem,
Bem vejo, isto não é da Joana, andas esquecido, fazemos assim, Vais ao consultório, dou-te umas coisas e não esqueces de pagar,

- Da última vez, passei-te vinte euros para as unhas (para lavares), lembras-te?!, Ficaste de os deixar, na pastelaria...

Até hoje,
- Lembro, a nota era falsa!

Pois é,
Voltaste tu, marau, para o golpe ou, pelo (a) mais, pensaste. A pensar morreu o burro, cenoura à frente e
Para a marmelada, pau de marmeleiro, parece que é bom para endireitares: vai lá. Ao consultório.

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