- Olhó mariola...
Estavam os miúdos, de calças-camuflado de relva e de arco em flecha a apontar à Luísa Todi, boneco,
- És um lírico, amigo...
Mesmo a Luísa Todi nasceu Aguiar, comigo vais de carrinho: a conversa serve há duzentos anos o malandro, estou farto da ópera, bufa o que tens para dizer,
Sabes quem sou, Sou o marido da Joana, conhece-la do Outão,
E eu, a ti..., vão dois anos?, Parece-me que entretanto, e entre tantas, mudou de nome,
- Mas não era Lena?
Não, Também te divorciaste?, As gajas..., Olha, o filho do Celestino está doente?, Desculpa incomodar-te, Larga lá os miúdos que olho por eles, Deixei as chaves em casa, e a carteira vê tu bem,
Bem vejo, isto não é da Joana, andas esquecido, fazemos assim, Vais ao consultório, dou-te umas coisas e não esqueces de pagar,
- Da última vez, passei-te vinte euros para as unhas (para lavares), lembras-te?!, Ficaste de os deixar, na pastelaria...
Até hoje,
- Lembro, a nota era falsa!
Pois é,
Voltaste tu, marau, para o golpe ou, pelo (a) mais, pensaste. A pensar morreu o burro, cenoura à frente e
Para a marmelada, pau de marmeleiro, parece que é bom para endireitares: vai lá. Ao consultório.
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