quinta-feira, 3 de março de 2016

Cena # 828 - Já Não Há Ovelhas Ronhosas,



Pelo menos a julgar pela anedota que ouvi há pouco no café.,

A história remonta: remonte há tempo, na terra onde a patilha do homem desce ao ângulo do maxilar e o cajado se apoia à terra,

- Compadre Feio de Beja, está o caso bonito, as ovelhas não emprenham...
Vá para dentro lá fora que elas não são de falar, compadre Manel,
- Leve-as para o monte e faz vosmecê o serviço: quando acordar, as que estiverem ao sol estão prenhes!

Assim fez o compadre Manel: embuchado o pequeno-almoço enfiou as ovelhas na camioneta e o resto, já sabem.,
Mal acordou,
- As ovelhas estão ao sol, Maria?

Que não, dá ao litro, Manel. Pequeno-almoço reforçado e vá de passear as ovelhas, rumo ao monte e ao castigo: duas e não há duas sem três em cada uma, está feito,
- Maria, as ovelhas estão ao sol?
- Estão à sombra, Manel...

Ao terceiro dia foi abaixo das canetas, o cajado deu uma ajuda,
- Maria, as ovelhas estão ao sol ou à sombra?
- Nem uma coisa nem outra, Manel..., Subiram todas para a camioneta e uma delas já está ao volante, a buzinar!

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