Na junta, o desempregado ameaçou-me: sou eu que lhe pago!, Pagam-lhe para isto?!, e a quilo, São todos uns ladrões, bicho do mato e camelo, cabrão e não marro com ninguém,
A vida é um circo. Não ligo.
A Leonor segredou-me, Olha a t-shirt do gajo!!
ESTÁ UM PANELEIRO A OLHAR PARA MIM...
Tergiversar mais faltava, dar o cu ao manifesto, virou-se ele e a coisa não melhorou:
... E CONTINUA A OLHAR!
Paneleiro, era-o com muito gosto: não aturar o mulherio, períodos mortos e outras com a pássara aos saltos, os saltos enfiados na calçada, mil sapatos e falta o verde garcia para ir aos jogos do Vitória,
Mais: escusava-me osga: para cima e para baixo com a língua de fora!
Ficou a rir-se,
O último a rir, ri melhor: insultei-o duas vezes,
Olha-me a camisola do paneleiro mais o paneleiro da camisola!,
Parece e são diferentes mas, no fundo, vai tudo dar ao mesmo...
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