sexta-feira, 31 de julho de 2015

Cena # 622 - Os Vampiros.

Cento e vinte e dois anos: se Deus quiser, não chego aos quinhentos anos da Feira de Sant'Iago.,

Recuemos,
D. Henrique ainda tentou, em desespero da causa, o golpe com Catarina de Médicis, com a bênção do Papa: de Espanha, nem bom vento nem bom casamento, cassaram a carta régia, meia dúzia de gregotins a chorar a Pátria,
Mil quinhentos e oitenta: Setúbal sem medo, apoia o Prior do Crato; quem cala consente, e o resto apadrinha Castela,

Entra devagarinho,
Filipe(,) primeiro(,) falo pela calada, só a gota o atormenta e extravasa o copo: toma lá vinho e a Feira Franca de Santiago, no Largo de Jesus.



Tenho saudades da Feira, na Luísa Todi: já não acho que mudo o mundo e, mais do que isso, a feira dali,
Se não os consegues convencer, agarra no carro, junta-te a eles,

Nas Manteigadas,
- Pai, podemos ir à Casa Assombrada?... - observou o Vasco.
- Não existem, pois não, papá?
Bruxas sim, e a vassoura foi a voar e, casas assombradas, que as há,
Há:
- No cento e quarenta e oito da cinco de outubro., Com vampiros e tudo
A que dizem ter direito,
Se nada podes contra aquela corja, paga,
- São dois bilhetes, Tomás?

Seis euros e trinta segundos e dava colo ao Vasco, birrado de medo: uma cagada que se faz de olhos abertos!, bem feito,
Lembro-me do varandim, de acenar ao pessoal, antes de desaparecer no quatro e chapar-me nos tubos de alumínio, com os outros dois por cima,

Rasguei as calças e os adutores, ficámos, eu mais o telemóvel, num oito, e podia ser pior, caísse no canto do vigário ou nas finanças, na cinco de outubro, Tomás,

Na Feira da Ladra: esta, há vampiros que nos sugam a carteira e nus deixam, sem roupa e sem pinga:
- Fica com os adutores: fecha as pernas e verga a mola!


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