quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Cena # 466 - Na Kidzania.



Desmiolado, não sei onde estava a cabeça quando os levei à Kidzania,
Sozinho com os três: entregue aos bichos.

Atropelaram e acalcanharam, roeram o juízo,
Arrancaram dentes e aplausos, pinta-monos, pintaram a manta,
Brincaram aos polícias, de ladrão a escorripichar os fundos dos copos largados nas mesas,
Apagaram fogos, mangueira na mão o Simão foi modelo para o catálogo,
Inventaram fragâncias, perfumaram a discoteca, o Simão, que não é flor que se cheire, borrou-se todo...

O Vasco foi cameramen e apontou ao teto, o Tomás, ainda com a touca dos gelados, jornalista SIQUE,
Mandriaram na loja de cereais, a carta saiu-lhes, em rifa, da farinha Amparo: correram no circuito, o Vasco entrou em sentido obrigatório e engalfinhou os compinchas e passeou o charme, sozinho, ovacionado pelas frangainhas que se faziam ao poiso!

O Tomás e o Vasco foram pilotos e não descolaram do banco, o Simão exigiu o livro de aclamações,

- E aviões, havia?! - cuscou o Hélder...
Haver, avião, amigo,
- Alguém pega num gajo, paga um leva quatro?!





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