terça-feira, 24 de junho de 2014

Cena # 291 - A Caixa.

Olho-me ao espelho e confirmo, o homem descende do macaco.
Era inevitável, aconteceu, os meus pais eram casados. Mas não um com o outro...
Se o tempo e o espaço inexistem, estamos aqui e agora; vendemos vaidade mas a vida é um jogo viciado e empatado e, no fim, o Rei e o Peão vão para dentro da mesma caixa.
As coisas, nossas, jurávamo-lo!, deixamo-las cá, um amanhã prometido e contado, não será...
Tudo é acaso, dá-se o caso de cá andarmos: aproveitemos, pois.

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