O Hélder coleciona casas, talvez umas oitenta, grandes, pequenas, com e sem recheio, para todas as bolsas; o Zé Grande junta as bonecas no telemóvel, nem oito e quase oitenta, boas áreas e maneirinhas, com ou sem conteúdo, satisfaz algumas carteiras.
Sueli: é, por certo, brasileira, tez tupi, palmo e meio de cara, metro e noventa de corpanzil: e de saltos.
- Um rebuçadinho...
Com aqueles lábios, mais um chupa-chupa.
Naquele prédio do Albano, na Rodrigues Manito, num primeiro de três andares.
- Mas esse prédio é meu! - cortou o Hélder.
Meia cidade, a outra dos bancos.
Estranhou a caipira cinquentona, feiarrona mas com tudo no sítio, esperá-lo de calcinha subida, quando foi receber a renda.
- Não me estragues o negócio, lembra-te que ajudo na renda!
Metê-las fora ou lá dentro,
- Devias experimentar...
- Sim, abato na renda, melhor: digo-lhe para meter na tua conta!
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