quarta-feira, 11 de junho de 2014

Cena # 279 - A Manteiga.

Mesa de colegas, com o Virgílio, o Vladi e a Lurdes. E o anjinho...
O anjinho é o Hugo, ir a Roma e não ver o Papa é normal, atravessar o oceano para ver o Sumo Pontífice em Copacabana, mancha o currículo.
(corri o Rio, Flamengo, Botafogo, Ipanema, Leblon e Barra, papa em dose dupla, sucos e cocadas, fio dental)
- Deixem-me acreditar que o mundo é bom!...
Mas é bombom: comem-no.

Serviu-se do café, abandonou o pequeno-almoço à triste sorte. Pior, deixou o telemóvel.

Conversa de gajos, seja lá o que isso for.
- Devias amanteigá-la...
Isto Mia mais fino, vai de cuidar da bichinha a metê-la de gatas.

A história da manteiga dá pano para nódoas: o mini pastel de nata teve brinde e meio pacote de manteiga lá dentro e não fui eu, o pastel mordicou-o e não percebeu, mesmo quando parte do recheio lhe manchou a calcinha café com leite!
Do telemóvel, esse eme esses: Valdemar, meu chuchu, Maria Calado, um rebuçado e não ser de lado, Amália, meu docinho: jantamos um dia destes, amor?!
- Não acredito!, o Valdemar é o menos mas a doutora Amália, meu Deus!, minha orientadora de estágio e coordenadora do Centro de Saúde...

Paciência, anjinho, vais ter de amanteiga-la e acredita, muito: mete manteiga que aleija menos.

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