Almoçámos. O mundial, sim vamos ser campeões, ficamos em primeiro jogamos contra o segundo do outro grupo mais dois ou três jogos alguém tem que ganhar e estamos na final. O Brasil ficou pelo caminho, jogamos em casa, cem milhões no estádio, erguemos o caneco: o ouro é nosso. Estamos no prego e está no papo, mais dois mal passados e dois sumos de cevada.
Gajas, boazonas para ele, boazinhas para mim, o passos também não dá conta do recado e nem cavaco, seguro de nada, espreita mouro na costa, a treta do costume. A corda ao pescoço, apertamo-la ou as finanças esganam, se fugir o bicho pega, se ficar o bicho come, pendurados sempre.
Não vou a casamentos, por isso aceitei: fico bem na fotografia e, chegada a hora, morto ou vivo, algum se arranjará de desculpa.
- Era a Maria Madalena, a Lena do Zé, lembras-te?, vai-se casar com outro - expliquei-me.
O Manuel é que sabe:
- E vai casar contra quem?!
A trinta e um de julho, bem bom, como diz o outro: a seguir entra a gosto!
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