domingo, 30 de março de 2014

Cena # 225 - Quem Com Ferro Mata, Com Ferro Corre.


,debaixo do carro: já lá vamos,

Gosto de partidas, ainda hoje,
- Doutor, olhe a mão!, E a manteiga que ficou pelo chão...
Pago mesmo pelo que não fiz: era maionese, e se mancha o soalho foi porque caiu, quando a Vitória, aflita, enfiou a mão no puxador da casa de banho,
Não tenho remédio, eu é um outro(,) Rimbaud.

Sim, sou eu,
Que entorno a água das garrafas de litro e meio nas cadeiras, no outro dia,
A Margarida chegou, reparou o teto que não pingava, passou-se: a mão entre as pernas, o penso seco não engana...,
Com plateia, bem avisou,
- Gosta tanto, que vai andar de gatas!,

Sim, sou eu,
Que escondo os preservativos nos carrinhos de hipermercado de velhas conhecidas da minha mãe, com idade para ter juízo: elas, a hesitar na caixa, confusas,
- Essa por essa, leve com sabor a framboesa, essa é que é essa,

Cá se fazem, lá se pregam,
Três horas enfiado nas juntas. Corri para o carro e para o consultório, chovia a potes,
Pluta que os pariu, aos cães que ladram e que me cercam ao sinal vermelho. A carripana passa: estão à pata, desaparecem quando descarrego a fúria no acelerador.
Foi assim, e no dia seguinte vida de cão, com os gajos à perna,

Três horas nas juntas, enfiadas as palas, pregaram-ma boa: uma dezena de latas sob o carro, kitado, Quitoso para eles,
- Macacos me mordam, doutor, se não parecia mesmo o carro do Michael Knight!
- Até fazia faísca! - explodiu o justiceiro.

A brincar, a brincar, foi o macaco para debaixo do carro,
Filhos da mãe!












0 comentários :

Enviar um comentário

 
;