quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Cena # 197 - Os Cabrões, Destes e dos Outros.

Imposto, não há palavra tão acertada no léxico, é-o e pronto.
Mais impostos e fingi perceber: pagar dívida para poder contrair mais alguma, muita malta pendurada na teta e as vacas não chegam, compre-se mais.
Diagnosticado o linfoma ou a leucemia, meio drama. O que deveria ser atendível numa semana, leva dois anos, os jornalistas também exageram e se não morrer gente, jamais equilibramos a segurança social...
Melhor saúde, qual quê. O fisco, esse animal sugador que é preciso alimentar, já assegurava o outro, pontófilo, e creia que o alimentamos bem, pede-nos mais bagalhoça para sortear carros de luxo num país no lixo, malsorteados, nós, descontamos para aquilo e para isto, já não se rouba apenas na estrada da Moita.

A despropósito, não longe dali, come-se bem na Adega dos Cabrões, no Montijo, boa petiscada e cornos espalhados nas paredes, o indígena sente(a)-se em casa.
O Serafim tranquiliza:
"Podem vir descansados, nem todos os que cá vêm, o são; nem todos os que são, cá vêm..."

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