quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Cena # 122 - O Amigo da Onça.



- Vou para a Amazónia, bicharada não falta, atira-se a uma árvore, caem dois macacos e três araras!
- Tem cuidado com a onça!
- Com a espingarda?! Despacho-a em três tempos!
- À onça? Quando apontares a mira, já estás com o focinho sobre ti!
- Ora, fujo!
- Fugir?? A onça bate-te nos cem metros e ainda te dá oitenta de vantagem...
- Atiro-me à água.
- É peixe na água, aboca-te em segundos!
- Mas, espera aí, és meu amigo ou és amigo da onça?

Ontem, no café, em Santiago (do Cacém):
- Bela sardinha, a mulher do nosso amigo Zé! É vela de mais para aquele barco...
Que fazia e acontecia.
Era mais faneca, de facto, uma bela morena de Leste, olho verde, metro e oitenta e capaz de corar a Dolly Parton...
Comentei:
- Não há gaja tão boa que valha uma amizade!
Replicou o outro:
- Não é nosso amigo, só o conhecemos aqui, do café...







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