Afinal a cigana tinha razão. Só não percebi porque insistiu na moeda, devia ser para amuleto.
O TRABALHO não falta, mesmo se muitas pessoas hoje não pagam e eu também não me importo. Sou feliz, faço o que gosto e ainda me concede o free card, quando chegar a hora: uma fila ordeira que se afasta do portão azul e eu a entrar no vermelho, na maior farra a contar a última do Zequinha a espreitar pelo buraco da fechadura, e o diabo, ao ver-me:
- Podes aí estar, porque bem o mereces, mas a porta dos fornecedores é pelos fundos...
AMOR: a Leonor é linda, devia estar mal de amores quando me conheceu, depois foi fácil: aceitou o chá e as gotas de oferta... O feitio, às vezes podia ser melhor e eu também não sou, promete mas de promessas está o inferno cheio e como tal também lá vai parar e ainda bem, continuaremos de mão dada, rodeados dos amigos,
Amor é também o dos filhos e se o amor está no coração, cada um tem o seu quartinho, aurícula ou ventrículo e a Leonor reside no primeiro direito, chega-lhe tudo.
SAÚDE: conheço as maleitas, tenho livros, bonecos e catálogos, mais faltava, escolho o que mais me convém: o joelho?, umas dores, aqui e ali, a gente habitua-se a tudo e é só vantagens, dá desconto no irs.
O PILIM, está bom de ver: a Leonor, elegante e belíssima e os miúdos lindos de morrer (a genética prega partidas),
As quatro bombas acompanham o cinquentão, cabelo branco e perna de pau, mais o lenço e era o Barbarossa, e a cambada de invejosos, coisa feia, que comentam:
- Eh pá, o gajo deve ter muito dinheiro: só pode!!
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1 comentários :
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