quinta-feira, 4 de abril de 2019

Cena # 2061 - A História da Gorda, Com o Cu Escarrapachado no Vidro do Pendura.



Setúbal já teve mais animação: melhores dias e, sem sobretudo, melhores noites, não,

Não falo das noites do Reno e da Brasileira, das apostas do Zé Maluco a virar o bico ao prego e dos truques do faquir Finura, Professor de Retenção Memorial e correspondente da Escola Azteca de Hipnotismo,
Nem do acordado Bocage. Nem, a propósito, das diabruras do preto Ribeiro...


Estrada da Setenave, Avenida das Mangueiras, chamem-lhe o que quiserem, a malta ia para lá apagar o fogo. Era ver carros e carrinhas, lado a lado, bancos para baixo e repimpas atrás,
Tudo ao mesmo, mas não tudo à mesma.,
Naquela noite...

Lembro-me da outra, e não me lembro da rapariga engraçada que engraçou com a outra,
Lembro-me bem do cu da outra do cu, e só me lembro da engraçada sentar o cu na muralha, para fumar o cigarro, depois de.,

Depois de: e vou contar os pormenores, na terceira pessoa,
Ao meu lado, do outro lado, na carrinha de caixa aberta, a gorda foi apanhada com a boca da botija, a meter mudanças com a cabeça, vocês sabem,
Não sei onde estava a gorda com a cabeça quando escarrapachou o cu de melancia no vidro do pendura, para animar a malta!

Setúbal já teve melhores noites. Os dias vão-se passando, contando estas e que outras noites como aquelas, já conheceram melhores dias.










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