terça-feira, 3 de novembro de 2015

Cena # 711 - O Bom Negócio.

Agarrem-me que eu vou-me a ele!,
Foi há uma dúzia de anos, num curso de Gestão de Conflitos, na Ordem dos Médicos,
- O que é um bom negócio? - perguntou o Francisco-esperto. Escritos em papelinhos, saiu mesmo o meu em sorte,
- O bom negócio é aquele que é bom para ambas as partes!, Ah, Ah, Ah!!, Só se for burro!

Agarrem-me ou vou-me a ele, por estas e por outras é que estou no curso,
- O bom negócio é aquele em que engano o outro!
O gajo tinha razão: queria provocar. Conseguiu. Por fim, éramos todos amigos.



O Halloween,
O festival começou cedo, pelas catorze horas: puta que os pariu, ao Diogo e à Francisca com a faca a trespassar-lhe o cérebro, ao Manuel, ao Duarte e à Alice, a arreganhar os poucos dentes,
- Doçura ou diabrura!
E aos pais deles: um a um rapinaram chocolates e bolachas, raparam as prateleiras.,

- E agora? - perguntou a rapaziada.
- E agora: vão a casa deles, trazem as guloseimas, as que levaram mais as que lá tinham...
Assim foi, assim foram, o Simão invadiu o primeiro esquerdo,
- E falta este chapéu de chocolate que também era meu!,

Chapéus há muitos, o bom negócio, o outro, do meio, é que sabe,
- Ninguém engana o Vasco!, Pois não, pai?!

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