Então anda um gajo a marrar, um ano a bater com a cabeça nas paredes, papa-léguas até Coimbra e, a troco, entregam-lhe meia cartolina com o nome?,
Tanto trabalho e não passou do papel?!
Jantar no Rui dos Leitões, havia-os com a laranja na boca,
O Tiago, o filho da papisa Joana, minha colega, fez sete meses e a mesa num oito,
De pé, sobrou o boião, com o resto da papa...
O Hugo, falei-vos dele, é um anjinho, não bate a asa, tão pouco a arrasta,
- Passas-me a salada, por favor?
Claro, e o boião do miúdo,
- E o molho, para banhares o bicho...
Papo de anjo, boca santa, comeu toda a paparoca.
Não há carne sem osso, amigo, diz-me da tua justiça,
- O leitão: majestoso!, o molho, já comi melhor...
No tempo em que os animais falavam, nos frascos da Bledine, Hugo...
Partilhar esta Cena...
0 comentários :
Enviar um comentário