sábado, 1 de novembro de 2014

Cena # 391 - A Maria.

A Maria é técnica de autópsias, é o meu braço direito, vem isto a propósito desta história,
A Maria sabe mais a dormir do que eu acordado e com a corda toda,

Ao pescoço, por dívidas ou sem dúvidas, já os viu assim:                ,                ,                , e assim, haja imaginação e mesmo à falta dela,
Malta que se atirou de cabeça, que meteu na cabeça, que perdeu a cabeça, sem pés nem cabeça já viu e fez de tudo,
Três quartos para quatro quintos da autópsia são dela.

Do Raimundo restou qualquer coisa, o braço amputado puta de vida, embaciado num saco de plástico,
- Por favor, doutor, fique lá com isso!, Peça-me tudo, mas isso não consigo...
Comigo, lá está: três quartos para quatro quintos com ela,
Avé Maria, cheia de graça!

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