Blá, blá, Blá,
À mesa, que o Canadá isto e a quilo, dá no que deu como os outros: Mirabel passou-lhes ao lado,
Então, tanto quanto sei foi assim: o aeroporto de Mirabel abriu portas em 75, de caminho para as Olimpíadas de 76, em Montréal, no preciso ano em que Ben Johnson aterrou no Canadá...
À data, era o maior aeroporto do mundo e o fim chegou cedo: o último voo (da Transact) aconteceu em 2004, menos de trinta anos após a inauguração.,
Passou na televisão, ainda rodou no cinema (O Terminal, com Tom Hanks) e fechou.
Havia que precaver do frio e da deterioração, e mantê-lo aquecido. E vão dez anos nisto, com os ontários e os outros a pagar, até que alguém (se) lembrou que a solução era demolir.
Um filme. Por aquela altura, os políticos liberais do Québec admitiram ter recebido luvas (por causa do frio) e, que recorde, há cinco anos, Nigel Wright, o chefe do gabinete do primeiro-ministro, assumiu ter pago a um senador. O erário público viu o dinheiro a voar.
O Canadá descobriu a corrupção.
Há menos, porque em Portugal também é demais. Aqui há menos escândalos e quando há é um escândalo. Mas há, como em todo o lado. E a malta diverte-se(,) a desenhar orelhas nas notas de cinco, e a transformar o ex-primeiro em Mr. Spock: live long and prosper!
Melhor do que Ben Johnson esteve Shapovalov, que no ano passado, passado ou não, acertou com a bola de ténis no olho do árbitro e fosse nos tomates, saía de canadianas. O velocista, esse ben, não teve tomates para ganhar limpo.
Os políticos são o que são, uns filhos da outra e outros filhos do papá: aqui está(,) o primeiro Trudeau, filho do ex-primeiro.,
Dizia o velho: faz o que eu digo, de resto, pagar aos profissionais e às profissionais sai sempre mais barato.
O grupo saiu do autocarro, cortaram a estrada, blá, blá, blá.
O repórter da Rogers TV arranha o espanhol, mas saiu-se bem,
- La calle esta barrada. El presidiente va a blablar...
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